Virada Cultural 2017 se Esforça mas não Emplaca

Primeira Virada da gestão Dória teve metade do público de anos anteriores e pedido do MP para artistas não se manifestarem politicamente.

O prefeito já havia avisado desde a campanha que mudaria muita coisa na Virada Cultural, mas diante de resistência de artistas e população, a gestão municipal descentralizou o evento em vários palcos menores, o que também não agradou a todos; tendo quem gostasse e quem criticasse a medida.

O rapper Mano Brown, dos Racionais, não se apresentou por alegar falta de estrutura mínima, outros shows começaram com atrasos porque a prefeitura esqueceu de montar o palco. ( Essa foi o cúmulo. A administração do cara que se vendeu como Gestor, ESQUECEU DE MONTAR UM PALCO. )

Conforme saiu na imprensa, a prefeitura divulgou que cerca de 1,6 milhão de pessoas compareceram aos locais de apresentação, contra 3 e 4 milhões nos dois anos, respectivamente, anteriores.

Um desses locais foi a Praça Dom José Gaspar, no centro da cidade, que contou com um rodízio de 12 pianistas ao longo das 24h do evento. O frio não afastou o povo que sentou pra ver, ouvir e aplaudir.

O MP, Ministério Público ( ou Mero Palpiteiro, para os íntimos ), colocou na rua a Operação Cala-Boca, "solicitando" que os artistas não se manifestassem politicamente durante as apresentações. Os burra-botas, quer dizer - Os artistas, até onde se sabe, se esconderam por trás de falas pouco claras como "pedir verdade a todos os políticos", dita por Daniela Mercury, e encerram com "Desordem" pois "faz todo sentido nos dias de hoje", fala dos Titãs.

Não se faz mais artistas como antigamente.

Áh, Cazuza com seu "Brasil, Mostra a Tua Cara...", onde estais?!

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